quinta-feira, 25 de abril de 2024

Cultura Itaparicana

Figura da Cultura Itaparicana, jogada às traças da indiferença e o local que deveria ser um ponto de reconhecimento de vida, só foi devidamente cuidado na gestão do Prefeito Claudio Neves.

Se secretária de Turismo e cultura eu fosse, certamente transformaria aquele local num centro ecumênico, onde se estimularia a aceitação e respeito às diferenças em toda a amplitude de seu sentido, através das artes e das religiões. Seria antes de tudo, um laboratório a céu aberto para o desenvolvimento do senso de pertencimento espacial da terra e da existência de nossas crianças. Mas como não sou e, certamente nunca o serei, deixo neste instante esta ideia, na esperança de que um dia, um gestor nela acredite e coloque em prática



UM ALGUÉM...

Abri a janela como de costume em meus amanheceres e ela, a vida lá e cá estava nascendo transfigurada em um novo dia, meio cinzenta, meio chuvosa, meio friozinho, mas com certeza, totalmente perfumada, estimulando-me um respirar profundo e a me sentir um alguém por inteiro, tal qual, quando ainda criança, parada diante da janela de meu quarto, apreciando o nascer de um novo dia ouvi minha mãe, chamando-me ao pé da escada do primeiro andar para que me apressasse para tomar café, afim de que eu não chegasse atrasada na escola... 

Já não tenho escola para ir ou levar algum filho, já não preciso correr para nenhum trabalho, já não tenho marido para dividir o café da manhã que, neste momento beberico lentamente, enquanto escrevo e penso que de repente, já não tenho obrigação nenhuma, além de apenas viver e esta constatação ao invés de me agoniar, me leva a sorrir diante do aparente vazio, repleto de opções que só dependem e mim, quere-los ou não...


quarta-feira, 24 de abril de 2024

BOLO DE MUITAS FATIAS

Descobri fascinada ontem à noite ouvindo e assistindo a um show de Tony Bennet, o porquê, que desde a minha juventude sempre adorei ouvi-lo; simplesmente por ele cantar com a fisionomia leve de quem está feliz com o que está fazendo e é possível constatar através do brilho constante de seus olhos.

Percebi então, que foi o que sempre busquei no tudo mais e a surrealidade, é que encontrei esta mesma expressão de transparência de alma em locais nada glamorosos, assim como nas mais improváveis pessoas, que abrigavam o toque da expressão do “tudo bem”.

Este pequeno texto, dedico a queridíssima “BAIA DAMASCENO” funcionária caixa da Padaria do Jadilson, que chova ou faça sol, recebe a todos com  um sorriso franco, atenção esmerada, transmitindo positividade de alguém que está de bem com a vida e principalmente, com o que faz.

E se o pãozinho de sal que produzem é sem dúvidas o melhor de Itaparica, com certeza, melhor ainda fica, com o sorriso limpo e translúcido da querida Baia, na entrada e na saída d0 estabelecimento, fazendo com que cada cliente, se sinta especial é preciso das meninas sorridentes e atenciosas do balcão, que sabem exatamente como cada freguês, gosta de seu pãozinho.

Os meus precisam ter casquinhas crocantes, não e mesmo?

Portanto, como não ser um fiel cliente?

Sucesso de um comércio é como um bolo de muitas fatias, onde todas precisam estar uniformes e bem assadas.

Regina Carvalho- 24.04.2024



LIBERDADE DE EXPESSÃO OU MOLEQUEIRA?

Para quem está neste ramo das comunicações a mais de meio século, posso garantir que esta expressão tão largamente difundida, defendida e resguardada na Constituição Federal de 1988, artigo 5º, parágrafo IV: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato, para muitas pessoas, resume o direito à liberdade de expressão, um conceito que tem sido muito debatido na sociedade brasileira nos últimos anos, mas acima de tudo, tem sido violado a partir daqueles que deveriam constitucionalmente protege-la a exemplo dos políticos e juristas que sistematicamente, usam as mídias para divulgarem seus pareceres sem maiores embasamentos, além da força poderosa de suas próprias autoridades, numa troca medíocre de amparos jurídicos que logo eles mesmos por oportunismos pontuais, desmentem assuas decisões com escapes, pra lá de esfarrapadas.


terça-feira, 23 de abril de 2024

BATE E VOLTA

A vida é energia pura e incessante e nós, não só somos parte desta, como dela dependemos para medirmos a qualidade de nossas existências terrenas.

Quando aparentemente nada estamos fazendo ou dizendo, ainda assim, estamos emitindo e recebendo energias através de nossos pensamentos vibracionais e eles, retornam sempre bem mais poderosos, pois há o acúmulo nos infindáveis encontros pelo trajeto.

A omissão na realidade é tão somente o calar de sons, jamais das intenções.

Portanto ao questionares Deus:

_ ­Por que isto está acontecendo comigo?

Reflita sobre tuas posturas físicas e emocionais e então, compreenderás com absurda clareza o quanto és responsável por tuas próprias mazelas, mesmo que estejas aparentemente numa boa, nesse sistema social duro e cruel.

Regina Carvalho- 23.04.2024   Itaparica



segunda-feira, 22 de abril de 2024

MEUS ADORÁVEIS GATOS PINGADOS...

Estou a cerca de nove anos, publicando meus textos no Facebook e ao longo deste tempo, fui angariando alguns milhares de seguidores, sem estardalhaços, sem pressa e sem disputas de alcance populista e isto é maravilhoso, pelo menos pra mim que sempre tive como propósito, levar aos demais os conhecimentos adquiridos, não como uma especialista disto ou daquilo, mas como uma pessoa absolutamente comum, que ao longo da vida, foi compreendendo as delícias em poder interagir com a natureza, extraindo dela, paz e equilíbrio, tudo quanto, era capaz de amparar-me em qualquer situação que o sistema social, pudesse me impor.

Minha vida e tudo que passei de bom e de ruim acertos e erros, nada mais foram que experiências de laboratório de mim mesma, onde me foi possível, testar-me por todo o tempo, extraindo tão somente, tudo quanto, assertivo fui encontrando.


domingo, 21 de abril de 2024

VALHA-NOS DEUS...

Vivendo e me surpreendendo a cada dia, inclusive com a violência que parece não ter limites de penetração e tão pouco, senso de ocasião.

Esta minha afirmação dói muito mais em mim do que provavelmente na maioria das pessoas, afinal, estudo e analiso as convivência com a disciplina e interesse de um sacerdócio por toda a minha vida, todavia, reparo estarrecida de tristezas, que as pessoas de um modo geral, já convivem com ela há tanto tempo, que sequer são capazes de mensurarem o estrago que faz, apenas, dizem um  OH!!!, meu Deus, no instante em que ela atinge um outro e se este, já é um desafeto, um sorriso sarcástico desabrocha, como se finalmente, a vingança ocorresse, mesmo através de mãos não suas e se não bastasse, ainda e capaz de colocar as profecias Divinas em meio as atrocidades físicas ou morais dizendo;  “Aqui se faz, aqui se paga, “num juízo final de regozijo.


Cultura Itaparicana

Figura da Cultura Itaparicana, jogada às traças da indiferença e o local que deveria ser um ponto de reconhecimento de vida, só foi devidame...